sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Poesia 21:06

 De escrúpulos e corpos mortos
Lagoas defumadas de alma virada
Sugando fino, sentindo fino
Contorcendo os dias de mormaço
Caminha com olhar baixo e desconfiado
Nas ruas de movimentos cíclicos que logo deixaram de existir
Abrindo espaço para a madrugada suburbana, cheia de garrafas de vinho de quinta categoria.
Alforria-se os olhos negros no arco-íris bêbado, já caindo a beira luz
Do lampião á eletricidade, futuros passados observados pela vidraça
Que lentamente, lentamente embaça, embaçando também os olhos de quem vê o futuro passando em novos grão de área, derramando lentamente..
Meninas de meninos o assobio da vida ainda está baixo
Pelo cansaço metropolitano, o grande feudalismo moderno abocanha silencioso.
Pasmem!

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