A morte de Silvio Santos

Hoje madrugada de segunda-Feira, dia 19/08 precisei escrever um sentimento que percebi está reprimindo ao longo de dois dias. Na madrugada de Sábado, dia 17/08/24 faleceu um comunicador muito importante para Tv Brasileira. Aliás, o maior apresentador da tv Brasileira. Silvio Santos. Eu realmente não percebi o impacto de sua partida até agora, quando revi alguns recortes de seu programa e sentir uma forte emoção. Droga! Esse homem fez parte da minha vida. Praticamente cresci vendo seus programas, seja no domingo ou em algum dia da semana. Estava ali em um momento que o único entretenimento era a tv aberta e sua programação. É estranho, pois ainda sendo jovem  sua morte me faz refletir sobre um desmoronamento de um mundo que hoje só se conserva em memórias. Mais já estave tão sólido e palpável. E vai ficando para trás e cada vez mais distante e enevoado. Bom,  a tv ficou para trás na minha vida, foi substituída por outros meios de entretenimento. E é por isso que decidi fazer essa homagem. Pois mesmo depois de tantos anos afastadas da mídia nacional, a morte de Silvio Santos me impactou, mesmo demorando a perceber. Fica um certo vazio junto de uma era que não volta mais. Ao Silvio, um ícone da tv brasileira, gênio comunicador e agora uma arquétipo consolidado da psique objetiva nacional. Que independe do homem por trás das câmeras, em frente a elas foi o maior apresentador de todo país. 

Descanse em paz!

Translator

Translator

18:08/2024
02:12 Da manhã.


 Como de praxe eu sempre desapareço e reapareço depois por aqui como quem não quer nada...
Apenas 18 dias de Agosto e esse mês tem sido marcados por acontecimentos bem bizarros e negativos. Algumas quedas de avião, surto de um vírus mortal, politica caótica(Pra váriar) etc... Sem me demorar sobre a vida coletiva, a vida individual, no caso e minha!! ahahah Também está caótica. Problemas de saúde, uma quase gravidez psicologica(Neurose nivel mil) dificuldade nos relaciomentos proximos, enfim... É uma lista gigante e claro que no meio tudo isso a depressão esteve presente em casa momento. Só de lembra que há umas semaninhas atrás não conseguia dormir é de se comemorar está pegando no sono todos as madrugadas. E hoje estou escrevendo para mais uma pequena comemoração, depois de muitissimo tempo, eu consegui assistir a um filme! Isso mesmo! Eu assisti a um filme sozinha, do inicio ao fim, sem interrupções ou desgaste. E caramba, eu hávia esquecido a paixão que um dia nutri pelo cinema. E mais incrivel é que antes de ver este filme em particular, que entra agora para um top 10 dos meus filmes favoritos, anterior a isso eu revi um filme chamado: 

Samsara,  um documentario de 2011, dirigido por Ron Fricke. O doc foi filmado durante cinco anos em 25 países, no formato analógico em 70 mm e convertido ao formato digital. O filme, apesar de ser considerado documentário, possui um estilo experimental constratando imagens e uma bela trilha sonora

 Samsara explora as maravilhas naturais e os sofrimentos de nosso mundo, desde o mundano ao divino, procurando adentrar à insondável espiritualidade e experiência humana. Aborda também os horrores e violências criadas pela humanidade. Como bem afirma o Dalai Lama Tenzin Gyatso: "Samsara é a mente voltada pra fora, perdida em suas projeções; Nirvana é a mente voltada pra dentro, reconhecendo sua verdadeira natureza.” Diferente de um documentário tradicional ou um filme de viagem, Samsara assume a forma de uma meditação guiada não-verbal.

Fonte: Wikipedia

Infelizmente não cosegui descrever o filme com minhas palavras, porém é um misto de estase e angustia ao assisti-lo e como coloquei acima. Você adentra em uma imersão e questionamento sobre a vida, sociedade e os ser humano em si,. Vi este filme com minha filha e foi um momento muito bom.

Mas para fechar a noite vi um filme de tirar o fôlego chamado: LILJA 4EVER( Para sempre Lilya)
é um filme  Dano-sueco de 2002 do genero Drama, dirigido por Luka Moodvsson. O filme se passa na antiga união Sovietica e conta a historia de Lilya uma garota de 16 anos abandonada pela mãe, que vai para os EUA com seu Padrasto. Lidya começa a passar por dificuldade logo após sua mãe ir embora, tendo como tutora uma tia inescrupulosa, de "cara" ela  muda de casa indo para um apartamento menor e insalubre. Nesse apartamento se passa a maior parte da historia, onde Lilya compartilha suas fustrações, traições e sonhos com um amigo inseparavel chamado Volodya,  Outra criança, ainda mais nova que também vem de um lar desestruturado, pouco se sabe sobre Volodya, mas fica claro sua origem em um lar abusivo com pai violento .Ele  vive a maior parte do tempo fora de casa. Sendo constantemente expulso, Volodya se refugia no apartamento de Lilya. Com as dificuldades cada vez maiores, vivenciando um segundo abandono(dessa vez sua tia) e a falta de dinheiro, Lilya começa a se prostituir nas boates da cidade. Lilya se envolve com um jovem que lhe promete uma vida melhor. Porém ele teria que ir com ele para a Suécia, onde uma mudança de vida lhe esperava. Sua inocencia e desespero a cegou para o fato de não ser possivel plantar batatas no inverno.  Baseados em fatos reais o longa retrata o trafico humano. a historia de Lilya é emocionante e crua, Traça a realidade de muitos jovens que encontram a unica forma de sobrevivencia na marginalidade. Conheço a face cruel da vida desde muito cedo. E essa realidade impulsiona um sentimento de angustia do inicio ao fim. Sendo muito facil se colocar no lugar de Lilya ou de Volodya, Ésse é um daqueles filmes que dá uma sensação de sufoco e impotencia. Quem tiver oportunidade por favor assista!!

Bom, acho que é só isso por enquanto. Boa a noite a todos

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lilja_4-ever

Depois de muitoooos meses aqui estou.

Translator

Noite de insônia. Mesmo incrivelmente cansada fui acometida por uma má digestão que não me deixa dormir. Infelizmente já tenho costume disso. Mas específico essa noite há uma canção que tá ressoando na minha mente. será que vocês lembram?

 "Esse  turu, turu aqui dentro

Que faz turu, turu quando você passa

Meu olhar decora cada movimento

Até seu sorriso me deixa sem graça"

Siiiim!! Sandy e Junior hahahah mesmo que eu resista não posso fingir que não fez parte da minha infância, ouvir um cover dessa música hoje e que realmente ficou bem bonita e depois disso a canção ficou ressoando sem parar como um turu, turu... Tenho percebido que minha depressão deixa alguns rastros quando vem chegando e um deles e me deixar sensivelmente nostálgica. E essa canção leva para um pedacinho da minha infância, pequeno e que acontecera pouquíssimas vezes porém deixou bem marcada, talvez fosse um dos poucos momentos que não estava tudo um caos. E era quando pela noite, por volta das 20:00 ou 21;00 que para mim lá com 03 ou 04 anos era super tarde da noite. Entrava no quarto das minhas tias e ficava ali quietinha escutando o rádio cheio de músicas românticas e MPB. Talvez tenha acontecido somente uma vez, porém é uma memória tão marcada e sensível que anos depois passei a repetir. Também me lembra escutar o rádio na madrugada no carro, em viagem ou passeio deaagraveis como hospitais e etc. Ou seja a música sempre esteve relacionada a este momento íntimo próximo ao sono. E geralmente me refúgio madrugadas como estás. Por outro lado, essa canção romântica atiça em mim esse lado romântico hahaah e é claro eu já estou chorando. Como disse eu assim que minha melancolia se apresenta de forma sútil, chegando bem devagar. Sempre com uma lembrança e um sentimento de saudade e todas as vezes a aceito de braços abertos enquanto tudo ao redor desmorona pouco a pouco. Há claro, eu havia escrito sobre romance, dessa vez é assim que a saudade se apresenta. Com um "você lembra desse sentimento?" E sabe, tem algo de muito especial em tá apaixonado que caminha ao lado da sensação de estar viva. Eu com tantos problemas de relacionamentos um dia acreditei ter vivido um romance e era o mais incrível do mundo. Hahahahah e é engraçado como a letrinha dessa música descreve todo esse sentimento de paixão adolescente. Tão explosivo e inocente. Então, talvez dessa vez eu fiquei uns dias pensando nesse sentimento nostálgico de paixão adolescente, esse que um dia eu tive igual da música. 

atualizações de fotinhas!

Meus pensamentos tomaram minhas mãos e não sei o que escrevi

Boa madrugada a quem um dia passear nesse blog. É interessante dizer madrugada pois é um horário a qual me sinto íntima, espero um dia saudávelmente acordar entre 4:30 às 05:00 e ver essa virada mais vezes. O nascer do sol é lindo e lento, porém em algum momento você ver que o luz está forte. Dormir nesses horários é um tremendo "s***icidio".Infelizmente faço parte deste grupo. 

  Hoje me deparei com um artigo sobre lendas urbanas da minha cidade. Eu sempre fui fascinada por lendas urbanas, esse sentimento de terror a o sobrenatural e inexplicável é tão ligado a uma inocência... fantasias, sobre o cruel, o mal. A exploração do medo através do imaginário. Com o decorrer da vida o medo se torna cada vez mais concreto e palpável e o imaginário é substituido. 

Bom, o artigo em si traz lendas que mesmo não ouvidas ou esquecidas são aceitas tão delicadamente que parecem ser contadas como histórias de ninar, o tempo que remonta a uma cidade, minha cidade natal, em sua construção, um lugar amazônico de mata virgem e inexplorada. Me pego com um ligação íntima a cada narrativa, com uma familiaridade acolhedora(o que não sinto hoje morando aqui) mais quase instantânea ligação com a natureza. 

Pensei sobre a construção da identidade, diretamente da psique coletiva da minha cidade natal e assim como demonstrado pela históriadora há um sentimento de ruptura, psiquê dual como retrato de sua cidade dual, cortada ao meio e coersiva a uma identidade "boa"  "limpa" em "ordem". Contra a parte "mal", "suja" e "desordeira". E essa é uma cidade que nasce triste. E isso é claro é um ponto de minha percepção, de fato é uma cidade que nasce ao lado da morte, da negação e loucura. Da disputa entre o homem e o natural. Pois, sim, a uma resposta da natureza e podemos chama-la de severa. O que contabiliza morte e loucura. Assim no meio da beleza severa, selvagem encontra-se a morte e insanidade.       Imagino tantas árvores gigantes, ventos gemendo e correntes, o rio  ainda mais selvagem, e os sons de bichos cobrindo o dia e a noite. A noite dava espaço a floresta,  seres. Acredito que uma floresta viva é uma floresta espiritual. Reais ou não, existiam em um imaginário mais fértil e materilizavam-se de boca em boca e olhos, é claro. Seres ligados a animais e humanos na íntima ligação do homem e natureza. 

Bom, acho que acabei me deixando levar muito nesse texto, pois ele me elevou a um êxtase e ao mesmo tempo calma. Tanto há lembranças de acordar na madrugada e observar pela brecha no vidro da janela  a rua vazia á espera dos espíritos que se levantavam a meia noite e andavam pela cidade, quanto a beleza de ficar horas e horas observando um rio feroz desaguando. A sensação de olhar as águas e sentir a vida e ao mesmo tempo a morte. Penso que muitos nascidos na Amazônia tenham essa percepção mais sensível a natureza, uma interligação íntima e perturbadora. O explorar da natureza nesta terra  poderia muito bem ser simbolizada pela exploração coersiva e violenta do si mesmo. Socialmente forte e internamente frágil. 

Tal exploração não está para vida e auto conhecimento ao contrário para a negação e silênciamento das "sombras". A tal ponto que as potencias da alma enlouquecem ou matam quem se atreve a explora-la sem cuidado.

   Há uma pequena voz que ressoa minha alma respondendo a pergunta que me faço há anos, "por que aqui?"  

Essa cidade nasce a partir da loucura e sofrimento, porém é retratada por histórias heróicas e belas. Ainda se faz necessário se adentara a terra selvagem e negada. "Obscura e encantada" 

Adeus John Pilger

Desejo de todo coração e com muita dor meus pêsames a família e amigos. Bom, estava a começar um discurso, mas discurso as vezes são brandos e John sempre foi intenso e forte ao retratar a verdade e a dura verdade das guerras e esquemas corruptos, demonstrar o neocolonialismo moderno, levantar a bandeira da Palestina, dar voz ao povo de Ilhéus, demonstra as inúmeras tentativas de golpe do impero, os ataques a democracia, os ataques a economias emergentes. China, Venezuela, Vietnam, Brasil, que é de onde falo. John deu voz aos povos invisíveis e fez alguém como eu questionar o jornalismo midiático comprado e reconhecer um jornalista real e empenhado a seu papel. John mudou minha vida e minha perspectiva, ótica em ver um mundo e conhecer seus conflitos. A Família sinto de todo coração. Ao mundo, foi-se um dos maiores(para mim o maior) Jornalista investigativo. Obrigada, obrigada por tudo. 

"Sonho"

Depois de muito e muitas trocas, finalizei esse desenho. Ainda não o analisei em detalhes, acho que estava bem focada nas cores vibrantes e digitalização da obra. Mas eu dei um título e o título me parece adequado. Sim, eu sinto esse sonho real e intrissi amente ligado a minha propria vida e ser. Principalmente há 13 anos atrás quando só jogava material do inconsciente para um papel com qualquer caneta que estivesse a meu alcance. Essa inconstância com a realidade que excedeu os anos, fuga desesperada para o campo fantástico da mente. "Imaginação fértil" muito eu ouvia por quem olhava os desenhos, porém essa fertilidade escondia muita dor e repressão. A Fuga e o sonho, um sonho, uma fantasia. Mas a sempre a figura feminina melancólica, uma lua e um sol em conjunto, uma sobreposição de figuras e um confronto do si mesmo. E esse si mesmo sou eu mesma e como toda a carga maniqueísta ou talvez uma bipolaridade. Um complexo de indentificar, eu realmente não sei. Nem sei se consigo expressar, agora escrevendo eu puxo detalhes que há 13 anos eram expressados compulsivamente em traços mal feitos onde somente e somente uma mensagem queria e precisava ser expressa. Essa que saía de dentro e se externava em uma folha. Bom, eu acabei falando demais e não sei se faz sentido... Mas aí está esse é "Sonho" refeito digitalmente 13 anos depois, agora em 2023.

desenho de 2012, primeira versão.