"Si mesmo demoníaco"
A guerra interna é silenciosa e vez ou outra quase não se sente. Mas ela nunca é abandonada e esquecida e sua volta sempre e sempre como uma Hidra com mais cabeças que a manifestação anterior.
quinta-feira, 23 de novembro de 2023
Mais um desenho refeito!
Uma pequena análise sobre a ilustração: observando a partir do presente ela me mostra um olhar sobre si mesmo. Esse olhar diabólico e monstruoso a o lado uma única luz e essa é a luz do sol. Talvez represente por si só a vida. A pulsão de viver. E por fim o mesmo sol ilumina os olhares sobre o "monstro". Esses olhares podem ser externos porém me ressoa mais como uma "perseguição interna" a tendência em sentir-se julgado a cada instante. E um ponto bem legal é que o monstro em sua forma horrenda ainda sim está exposto ao olhares, o que traz uma sensação de vulnerabilidade. E por traz a uma sombra, percebo que além de muito grande essa sombra também tem os olhos do monstro... não sei muito o que dizer sobre a sombra sinto que o desenho fala por si só. Acho que vou batizar essa obra de "Si mesmo demoníaco" acho que fiz uma análise rasinha mas de como me sinto ao ver esse desenho refeito 11 anos depois.
quinta-feira, 16 de novembro de 2023
Cansaço mental.
Fazia algumas semanas que estava com esse desenho para terminar. Fazia algumas semanas também(2) que não me sentia tão down. Eu tive um sonho melancólico hoje e só me resta uma sensação de vazio ao acordar. O mesmo aconteceu ontem...
segunda-feira, 6 de novembro de 2023
sábado, 28 de outubro de 2023
Poemas de pesadelos
Eu te vi.
Eu te vi morrerE me matei na madrugada
Não foi intensional. Crime passional
Eu te vi morrer e procurei não me assustar
Nem havia verdade, mas meu corpo me preparava.
Eu te vi morrer e cai em desespero
Não por você, eu sei.
Mas por ter que viver enquanto você morria
Eu te vi morrer e senti meu puro egoísmo
Narciso penetrante
Cinismo.
Eu te vi morrer e mesmo que liricamente
Me pôs em conflito e angústia
E vi minha vulnerábilidade
Projeção do inconsciente á banhar de luz a realidade
De uma vida vivida em constante imprevisibilidade
Te ver morrer é a luz sobre a fuga da realidade.
sábado, 17 de junho de 2023
Muito tempo...
Realmente faz muito tempo desde a última vez em que estive aqui. Sempre que volto afirmo a mim mesma que voltarei diariamente ou semanalmente e após escrever e sair "Boom" esqueço por meses de retornar.
Geralmente retorno com uma ânsia gigante por escrever e é o que vem agora.
Lembrei que a 09 anos atrás acompanhava um blogg muito bom, me perdia noites inteiras vendo ilustrações e lendo resenhas. Há 09 anos atrás acompanhava outro, este mais profissional, tratava-se de um recanto de estudantes e recém jornalistas,.escreviam arquivos sobre arte e poesia.
Bom, é engraçado notar que sou uma pessoa muito nostálgica e isso me faz romantizar muito a vida. Olhar para trás e trazer um pouco de si mesmo que já passou. Um ponto positivo ou negativo e ainda sim me reconecto um pouco mais comigo mesma.
Hoje por exemplo, lembrei sobre uma pequena resenha sobre "amores partidos" a resenha derecorria a histórias de amor que não chegavam a acontecer e mais trágicas, tiveram seus fins.
O fim de um amor é viver o luto diário de uma sensação que se foi. E o vácuo que essa sensação deixa é fria e triste e na realidade não é o outro e realmente é você. É como num sonho onde se tenta chegar em algum lugar mas acaba sempre mais perdido. Você tenta e tenta encontrar o sentimento e sensação que não está mais ali, mas a cada tentativa mais distante ele está e se afasta cada vez mais.
Bom, é difícil lidar com um amor acabado ou um coração partido. Mas o que seria a vida sem seus fins?
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